A revista SURGE Skateboard Magazine acaba de lançar a sua 28ª edição, com uma imagem renovada e ampliada. Com novo formato, novo grafismo, novo tipo de letra de texto e títulos, nova gramagem e tipo de papel e novos conteúdos. “A proximidade com os leitores sempre foi uma das características impressas na revista, que ao longo dos cinco anos de vida tem registado inúmeros pedidos de coleccionadores, pelo que decidimos investir ainda mais no nosso público, desenvolvendo uma espécie de formato para coleccionadores, algo mais semelhante a um livro, um objecto ainda mais apetecível”, explica Pedro Raimundo, o director da publicação.

Mantendo a sua linha editorial na promoção da modalidade, dos novos valores e dos excelentes skaters que há no país, e também mostrando o que de melhor se faz lá fora, pauta as mudanças que agora assume pela mesma batuta, recorrendo a criadores nacionais no que respeita às novas fontes utilizadas pela revista, ou aos tipos de letra, desenhados especificamente para os diferentes artigos. Por outro lado, a revista bimestral reforçou os conteúdos, criando um espaço destinado à música, (com particular incidência na produção nacional) – com colaboração do jornalista Rui Miguel Abreu –, e à arte urbana e divulgação literária, englobando os universos que gravitam em torno da cultura skater. É, agora, uma revista mais completa e ambiciosa.

A mudança faz parte de uma estratégia de crescimento inserida num contexto global de cada vez maior protagonismo do skate no segmento dos desportos de acção. Só não muda a genuinidade e a irreverência a que vem habituando os seus leitores, nem a gratuitidade desta publicação independente, características que têm demonstrado ser uma aposta ganha da equipa por trás do projecto. Numa era tecnológica e digital, a SURGE responde com “presente” ao desafio do papel e às preces de quem valoriza o objecto impresso. Porque há fotografias que merecem mais do que ficar esquecidas “na página de uma qualquer rede social”.